sábado, 31 de março de 2012

2 de Abril - Uma ideia toda azul, cheia de amor e conscientização!!!



Para que ainda não viu o pórtico de Rio Grande - RS, nossa cidade, à noite (iluminado de azul, em homenagem ao dia mundial de conscientização do autismo), uma prova de respeito e carinho!!!


               Uma campanha de Amor!!!!




Também fiquei azul!!!!







                   Seremos muitos!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

filme imperdível

Mary e Max

Estreia de Adam Elliot na direção de longas metragens – anteriormente, ele havia dirigido curtas como Harvey Krumpet, vencedor do Oscar 2003 de melhor curta animado – Mary e Max é uma dessas agradáveis surpresas que o cinema nos reserva. Abriu o Festival de Sundance, ganhou o Crystal Bear (prêmio para a nova geração) no Festival de Berlim 2009, entre outros.

Desenvolvido com a técnica do stop-motion e finalizado com a ajuda da computação gráfica, o filme é baseado em fatos reais, sobre a amizade entre uma menina australiana de 8 anos e um novaiorquino de 44. Ela é gordinha, desajeitada, muito curiosa; sua mãe é uma alcoólatra depressiva e seu pai trabalha numa fábrica de pregar cordões nos saquinhos de chá. Ele é um senhor que sofre da Síndrome de Asperger, recluso em sua casa, seus pensamentos lógicos e seu vício em cachorro quente de chocolate (!). Ambos são cheios de pensamentos filosóficos sobre a vida, que só diferenciam-se pela diferença etária. Quem nunca fez as perguntas de Mary quando criança? Quem nunca teve pensamentos de tangência com a teoria de Max, em algum momento da vida?
Inicialmente, é possível pensar que trata-se de uma animação de história engraçadinha e clichê, mas o que se vê é um drama cômico envolto por diversas camadas, que se mostram aos poucos para o público e impressiona pela densidade do roteiro e pelos rumos inesperados que história toma.
A animação tem como principal fonte de humor a complementação imagem-narração. A graça advém da irônica controvérsia entre o que é mostrado e o que é falado.
O filme critica a sociedade-do-pouco-contato em que vivemos, mostrando os vícios e as fobias dos personagens, não só dos protagonistas como também dos coadjuvantes, como a mãe e o vizinho de Mary; a vizinha e os cidadãos que Max observa.
Mary “vê” tudo em tons marrons, enquanto que Max “vê” tudo em preto-e-branco. O que acontece quando as duas visões de mundo se encontram é tristonho, mas profundo e muito bonito. A sensação tida, quem sabe, pode ser a de comer leite condensado na lata, com o seu melhor amigo.
Como disse a escritora Ethel Mumford: “Deus nos dá familiares. Ainda bem que podemos escolher nossos amigos”.
Mary e Max (os personagens e o filme), encantam e emocionam do começo ao fim, assim como a bela trilha sonora instrumental. Uma overdose muito bem vinda de originalidade.
Uma frase, aparentemente simples, dita pelo médico de Max, Dr Hazelhof, resume o filme: “a vida de todo mundo é como uma longa calçada. Algumas são bem pavimentadas, outras (…) têm fendas, cascas de banana e bitucas de cigarro”.
Se for para viver uma história linda e ímpar como a de Mary e Max, eu prefiro que a minha calçada seja bem defeituosa. Só procuraria um pouco de tinta para pintar o meio-fio!
Nota:
Crítica por: Fred Burle (Fred Burle no Cinema)
fonte:
http://www.cinepop.com.br/criticas/maryemax_101.htm

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Mitos e Verdades

Artigo - Mitos e verdades sobre o Autismo
 
Por Lucy Santos
 
Nestes anos de luta, vi muita coisa errada sobre o autismo, algumas me levaram a atitudes que hoje sei serem inadequadas. Muitas desinformações nos levam a problemas emocionais, a dificuldades mil que podem e devem ser evitadas:
 
O Mito: os autistas têm mundo próprio.A Verdade: os autistas têm dificuldades de comunicação, mas mundo próprio de jeito nenhum. O duro é que se comunicar é difícil para eles, nós não entendemos, acaba nossa paciência e os conflitos vêm. Ensiná-los a se comunicar pode ser difícil, mas acaba com estes conflitos.
O Mito: os autistas são super inteligentes.A Verdade: assim como as pessoas normais, os autistas têm variações de inteligência se comparados uns aos outros. É muito comum apresentarem níveis de retardo mental.
O Mito: os autistas não gostam de carinho.A Verdade: todos gostam de carinho, com os autistas não é diferente. Acontece que alguns têm dificuldades com relação à sensação tátil, podem sentir-se sufocados com um abraço por exemplo. Nestes casos deve-se ir aos poucos, querer um abraço eles querem, a questão é entender as sensações. Procure avisar antes que vai abraçá-lo, prepare-o primeiro por assim dizer. Com o tempo esta fase será dispensada. O carinho faz bem para eles como faz para nós.
O Mito: os autistas gostam de ficar sozinhos.A Verdade: os autistas gostam de estar com os outros, principalmente se sentirem-se bem com as pessoas, mesmo que não participem, gostam de estar perto dos outros. Podem às vezes estranhar quando o barulho for excessivo, ou gritar em sinal de satisfação; quando seus gritos não são compreendidos, muitas vezes pensamos que não estão gostando. Tente interpretar seus gritos.
O Mito: eles são assim por causa da mãe ou porque não são amados.A Verdade: o autismo é um distúrbio neurológico, pode acontecer em qualquer família, religião etc. A maior parte das famílias em todo o mundo tende a mimá-los e superprotegê-los, são muito amados, a teoria da "mãe geladeira" foi criada por ignorância, no início do século passado e foi por terra pouco tempo depois. É um absurdo sem nexo.
O Mito: os autistas não gostam das pessoas.A Verdade: os autistas amam sim, só que nem sempre sabem demonstrar isto. Os problemas e dificuldades de comunicação deles os impedem de ser tão carinhosos ou expressivos, mas acredite que mesmo quietinho, no canto deles, eles amam sim, sentem sim, até mais que os outros.
O Mito: os autistas não entendem nada do que está acontecendo.A Verdade: os autistas podem estar entendendo sim, nossa medida de entendimento se dá pela fala, logo se a pessoa não fala, acreditamos não estar entendendo, mas assim como qualquer criança que achamos não estar prestando atenção, não estar entendendo, de repente a criança vem com uma tirada qualquer e vemos que ela não perdeu nada do que se falou, o autista só tem a desvantagem de não poder falar. Pense bem antes de falar algo perto deles.
O Mito: o certo é interná-los, afinal numa instituição saberão como cuidá-los.A Verdade: toda criança precisa do amor de sua família, a instituição pode ter terapeutas, médicos, mas o autista precisa mais do que isto, precisa de amor, de todo o amor que uma família pode dar, as terapias fazem parte; uma mãe, um pai ou alguém levá-lo e trazê-lo também.
O Mito: eles gritam, esperneiam porque são mal educados.
A Verdade: o autista não sabe se comunicar, tem medos, tem dificuldades com o novo, prefere a segurança da rotina, então um caminho novo, a saída de um brinquedo leva-os a tentar uma desesperada comunicação, e usam a que sabem melhor, gritar e espernear. Nós sabemos que isto não é certo, mas nos irritamos, nos preocupamos com olhares dos outros, às vezes até ouvimos aqueles que dizem que a criança precisa apanhar, mas nada disto é necessário, se desse certo bater, todo o burro viraria doutor! Esta fase de gritar e espernear passa, é duro, mas passa. Mesmo que pareça que ele não entenda, diga antes de sair que vai por ali, por aqui etc. e seja firme em suas decisões. Não ligue para os olhares dos outros, você tem mais o que fazer. Não bata na criança, isto não ajudará em nada, nem a você e nem a ele. Diga com firmeza que precisa ir embora, por exemplo, e mantenha-se firme por fora, por mais difícil que seja. Esta fase passa, eles precisarão ver a firmeza do outro.
 

Fonte: Bengala Legal | Lucy Santos
Texto adaptado para divulgação no site do Instituto Indianópolis
fonte: http://www.indianopolis.com.br

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Auismo

O autismo é uma alteração cerebral, uma desordem que compromete o desenvolvimento psiconeurológico e afeta a capacidade da pessoa se comunicar, compreender e falar, afeta seu convivio social.
O autismo infantil é um transtorno do desenvolvimento que manifesta-se antes dos 3 anos de idade, e é mais comum em meninos que em meninas e não necessariamente é acompanhado de retardo mental pois existem casos de crianças que apresentam inteligência e fala intactas.
Existe também o Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID) que difere do autismo infantil por evidenciar-se somente depois dos 3 anos de idade, referir-se a um desenvolvimento anormal e prejudicado e não preencher todos os critério de diagnóstico. O autismo atípico surge mais freqüentemente em indivíduos com deficiência mental profunda e em indivíduos com um grave transtorno específico do desenvolvimento da recepção da linguagem.
Por ainda não ter uma causa específica definida, é chamado de Síndrome (=conjunto de sintomas) e como em qualquer síndrome o grau de comprometimento pode variar do mais severo ao mais brando e atinge todas as classe sociais, em todo o mundo.
Leo Karnner foi o primeiro a classificar o autismo em 1943, logo após em 1944 Hans Asperger pesquisou e classificou a Síndrome de Asperger, um dos espectros mais conhecidos do Autismo.
HISTÓRIA - CONCEITO DO AUTISMO
 Leo Kanner ( Psiquiatra austríaco radicado nos Estados Unidos. Nascido em 13 de junho de 1894, em Klekotow, Áustria e falecido em 4 de abril de 1981 ) e m 1943 publicou a obra que associou seu nome ao autismo "Autistic disturbances of affective contact", na revsta Nervous Children, número 2, páginas 217-250. Nela estudou e descreveu a condição de 11 crianças consideradas especiais, que tinham em comum "um isolamento extremo desde o início da vida e um desejo obsessivo pela preservação da rotina", denominando-as de "autistas".
Já existiram muitos questionamentos e hipoteses sobre origem do autismo. Uma delas era de que os pais poderiam ser culpados pelo extremo isom=lamento da criança, Então 1969 durante a primeira assembelia da National Society for Autistic Children (hoje Autism Society of America - ASA) , Leo Kanner absolve publicamente os pais de serem a causa do desenvolvimento da sindrome autistica em seus filhos. Ele continuou a ocupar-se de crianças com autismo por muito tempo, por isso voltou a sua primeira hipotese de que o autismo é um disturbio inato do desenvolvimento.
Em 1972 nos Estados Unidos é reconhecido o programa TEACCH – The Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children ( em português: Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits Relacionados com a Comunicação) criado por Eric Schopler Professor de psicologia e diretor desse programa da Universidade da Carolina do Norte até 1994. Um dos pontos principais desse método é a colaboração entre equipe educadora e a família.
A partir de 1980 com a 3ª edicão do Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM III) é introduzido o capitulo dedicado a Distúrbio Generalizado do Desenvolvimento no qual o autismo passa a estar.
 
SINTOMAS COMUNS
Conforme - ASA ( Autism Society of American). A maioria dos sintomas está presente nos primeiros anos de vida da criança variando em intensidade de mais severo a mais brando.
1. Dificuldade de relacionamento com outras crianças
2. Riso inapropriado
3. Pouco ou nenhum contato visual
4. Não quer ser tocado
5. Isolamento; modos arredios
6. Gira objetos
7. Cheira ou lambe os brinquedos, Inapropriada fixação em objetos
8. Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade
9. Ausência de resposta aos métodos normais de ensino
10. Aparente insensibilidade à dor
11. Acessos de raiva - demonstra extrema aflição sem razão aparente
 
12. Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determina maneira os alisares)
13. Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal)
14. Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina
15. Age como se estivesse surdo
16. Dificuldade de comunicação em expressar necessidades - usa gesticular e apontar no lugar de palavras
17. Não tem real noção do perigo
18. Irregular habilidade motora - pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos
    COMPORTAMENTOS DO INDIVÍDUO COM AUTISMO
   (Segundo a ASA)
USA AS PESSOAS COMO FERRAMENTAS RESISTE A MUDANÇAS DE ROTINA NÃO SE MISTURA COM OUTRAS CRIANÇAS APEGO NÃO APROPRIADO A OBJETOS
       
NÃO MANTÉM CONTATO VISUAL AGE COMO SE FOSSE SURDO RESISTE AO APRENDIZADO NÃO DEMONSTRA MEDO DE PERIGOS
   

   
RISOS E MOVIMENTOS NÃO APROPRIADOS RESISTE AO CONTATO FÍSICO ACENTUADA HIPERATIVIDADE FÍSICA GIRA OBJETOS DE MANEIRA BIZARRA E PECULIAR
       
   
  ÀS VEZES É AGRESSIVO E DESTRUTIVO MODO E COMPORTAMENTO INDIFERENTE E ARREDIO  

ALGUNS ESPECTROS DO AUTISMO
 Ao conjunto de determinadas variações, chamamos de Espectro do Autismo, pois somam-se as características autísticas, outras específicas de cada grupo de outros sintomas.
Distúrbio Abrangente do Desenvolvimento  
Autism - High Functioning, Asperger's Syndrome, PDD, PDD-NOS.\
 
CAUSAS DO AUTISMO
A causa específica, ainda é desconhecida mais há várias suspeitas de que pode compreender alguns desses fatores:
  • Influência Genética
  • Vírus
  • Toxinas e poluição.
  • desordenes metabólicos
  • Intolerância inmunologica
  • Infecções virais e grandes doses de antibioticos nos primeiros 3 anos.
SOBRE METAIS PESADOS - Uma das possíveis causas
Os seres vivos necessitam de pequenas quantidades de alguns desses metais, incluindo cobalto, cobre, manganês, molibdênio, vanádio, estrôncio, e zinco, para a realização de funções vitais no organismo. Porém níveis excessivos desses elementos podem ser extremamente tóxicos. Outros metais pesados como o chumbo e cádmio e o mercúrio já citado antes, não possuem nenhuma função dentro dos organismos e a sua acumulação pode provocar graves doenças, sobretudo nos mamíferos.
Quando lançados como resíduos industriais, na água, no solo ou no ar, esses elementos podem ser absorvidos pelos vegetais e animais das proximidades, provocando graves intoxicações ao longo da cadeia alimentar.
A ingestão, inalação ou absorção pela pele, de metais pesados ou substâncias que componham o mesmo, pode resultar em situações como o autismo, atraso mental, doenças, cansaço ou o sindroma do Golfo.
Porém ainda que sendo apenas uma hipotése , ela não deixa de ter boas bases científicas e hoje os laboratórios começam a abandonar o uso do mercúrio como conservante, em parte devido à pressão da opinião pública.
Mesmo que esse seja o motivo para o autismo não é o único. Existem diversas substâncias que estamos a acostumados de certo modo e algumas nos são impostas no convívio social como tabaco, poluição (sobretudo os gases de escape dos automóveis e fábricas), álcool, vemos que estamos vivendo num mundo demasiado poluído e que pode agravar toda esta situação.
A Medicina Alternatica Complementar (CAM), portanto, pode ajudar pessoas com autismo. Ao verificar qual foi o dano causado no organismo (seja no sistema imunológico, alérgias ou outros problemas) e trabalhar na busca de uma solução, existem dietas, tratamentos farmacológicos e terapias que em conjunto podem auxiliar a solucionar ou amenizar situações graves. E todo e qualquer tratamento iniciado precocemente terá melhores resultados.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metais_pesados